Assim como aconteceu com a minha Porto Alegre literária (escrevi aqui) : fui ter com o Erico Veríssimo, o Mário Quintana, o Caio Fernando Abreu, mas caí do cavalo mesmo no dia seguinte com o conto inesperado do Iberê Camargo. Não se trata de competição ou de dizer que prefiro um a outro, antes que tive a minha queda de São Paulo a caminho de Damasco quando não esperava. Claro, não se espera queda assim, não se planeja epifania.
Assim como a minha Porto Alegre literária, a Porto Alegre das cervejas especiais. Na sexta, no ótimo almoço no Gambrinus, no Mercado e no Bier Keller (aqui), muitas cervejas porto-alegrenses ótimas, mas faltava algo. Faltava duende, como diria Lorca.
Pois este veio no dia seguinte, na visita debaixo de uma chuva torrencial à cervejaria Baldhead no bairro de Anchieta.
Provar suas estupendas birras assim direto da teta da vaca é cousa que não se olvida (mesmo que se prove muito). A Kojak IPA é qualquer coisa. A premiada Belgian Dark Strong Ale é de dançar na chuva. E pedir mais e achar pouco.
Com o Rafael |
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