As casas do Ingá desaparecem a passos largos. A construtora / imobiliária (tudo farinha do mesmo saco) que contrói o espigão de 300 andares onde antes havia casa anuncia: "Venha para o Ingá, um bairro histórico de muitas casas" e coisas do gênero.
Também eu moro em prédio. A crítica é direcionada ao ritmo desordenado e vertiginoso da verticalização e ao desprezo à memória do bairro.
Chego a desconfiar levemente que uma galerinha aí deve estar enchendo as burras com cobre grosso e boa parte dessa galerinha é gente "oficial", da prefeitura. Mas é só uma desconfiança, sou muito desconfiado.
Uma das casas que tinha seus dias contados virou estabelecimento comercial. Menos mal. Ela tinha até pombal, verdadeira relíquia. O estabelecimento comercial retirou o pombal, mas conserva alguns singelos vitrais.
Reparem o detalhe do casal de borboletas.
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