Sou dado a exageros, mas seguro a onda ao dizer que, sim, talvez um dia seja o suficiente para Arequipa. Faz-se o Santa Catalina, vê-se a emocionante Juanita, sempre à sombra do poderoso Misti. E, nadie es de hierro, rumo a uma picantería.
Mas aí reside o problemas: as tradicionais são ainda tantas que vale ficar uma semana na Ciudad Blanca, onde nasceu o grande Vargas Llosa, para poder visitá-las todas. Uma no almoço, outra no jantar: quatorze visitas e aí sim pode-se dizer que se conheceu AQP. Mesmo porque, indo na contramão dos raios gourmetizadores, ainda inauguram-se picanterías.
Comi pato nas duas vezes, receitas e apresentações completamente diferentes. E tem o rocoto relleno; e a ocopa, o adobo, o cuy. E, por supuesto, o chupe de camarones, com camarões grandes do rio. A chicha, violeta como a morada porém alcoólica, jorra em copázios pantagruélicos. Valei-me Martinho de Porres.
Na exuberante cena culinária peruana, um capítulo à parte.
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