Ver Arequipa como a "segunda maior cidade do Peru" pode ser enganoso, de vez que ela é quase dez vezes menor que Lima. Ou seja, definitivamente não se trata de cidade grande, ninguém ainda a tornou "bonita" naqueles termos do Manuel Bandeira, com avenidas e arranha-céus. Graças a Inti e que Supay leve quem tente fazê-lo.
Arequipa segue sendo, pois, cidade do Misti, da Juanita, da Santa Catalina, das picanterías (aqui), de Teodoro Núñez Ureta, do Llosa, que lá nasceu mas não viveu. A Cidade Branca, a República Independente da Virgem do Sombrero. Os sombreros. Um barroco insano e paradisíaco. E sempre algo mais, que escapa aos guias, como a Chelawasi e o portão aquele mesmo portão da casa da minha avó na Rua Uruguai, 56, quase esquina com a Maxwell.
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