Claro que Pirenópolis não é para azulejófilos. A cidade é velha, mas nunca foi rica o suficiente para chegar a esses refinamentos (mesmo Ouro Preto....). Mas assim como em Valparaíso (aqui), sempre se descobre alguma coisa. No caso, trata-se de um painel policromado na restaurada casa onde hoje se localiza o fórum. Obra da portuguesa Azulejaria Artística Guerreiro, de Alhos Vedros (amo esses nomes): 171 peças, tirando a cercadura.
Com certeza o tema não constava no catálogo da azulejaria de Alhos Vedros (já ia escrevendo Alhos Velhos e depois Adros Velhos): o embate de mouro e cristão, a tipiquíssima cavalhada pirenopolina, o Divino. No meio, a cereja do bolo: Nossa Senhora e Jesus com traços mestiços.
Terá esse detalhe não tão detalhe assim feito parte da encomenda? Ou é como os portugas enxergam as coisas por aqui? De qualquer modo, feliz com a escolha e com a execução. Somos todos mestiços.
1 comment:
Taí uma cidade da qual eu nunca tinha ouvido falar. Mas existe, está no Google Maps!
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