Bolinho da Quequé |
Acho que estou ficando igual à Aracy de Almeida (aqui), a cada sexta-feira acho a feira do Grajaú o máximo e o segredo para evitar frustrações é nunca comprar legume ensacado muito barato. No mais, é a feira, nossa tradição medieval urbana.
Esta nossa tradição medieval urbana será incontornável para amantes de comida de rua. Aqui, a tapioca, o caldo de cana com pastel (com direito a muitos chorinhos) e, coisa mais recente, o caminhão de comida japonesa e outros que tais. A perereca da Anita, a sensação da Gigi, a sacanagem do Índio, o bolinho da Quequé, sendo o bolinho um dos melhores petiscos neste Brasil hodierno e triste, podendo fazer bonito em qualquer comida di buteco.
E eu, reconheço, às vezes tão conservador, batendo perna até Honório Gurgel procurando o pé-sujo com azulejos, quero a feira do Grajaú assim, nem moderna nem tradicional: eterna, apenas eterna, eterna e sensual.
E nunca Beto Guedes fez tanto tanto sentido. A paz na terra. Amém.
Meu coração é novo
O convite é sempre igual
Se a distância já morreu
Independência ou morte.
A paz na Terra.
Amém.
Teu sorriso é o que eles temem, medo, medo |
Só queridxs |
Casquinha de siri |
A sacanagem do Índio |
Dá o play aí ::
Tua cor é o que eles olham, velha chaga
Teu sorriso é o que eles temem, medo, medo
Feira moderna, o convite sensual
Oh! telefonista, a palavra já morreu
Meu coração é novo
Meu coração é novo
E eu nem li o jornal
Nessa caverna, o convite é sempre igual
Oh! telefonista, se a distância já morreu
Independência ou morte
Descansa em berço forte
A paz na terra, amém.
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