Em termos gastronômicos, São Paulo está sempre esteve a anos luz do Rio. Se você não é chato como eu, em termos de botequins, também estará. Mas se você é um chato interessado obcecado por botequins antigos e corre atrás de itens descritos neste post aqui, o Rio leva a palma nesta disputa. Como também já escrevi neste post aqui, quase todos botecos paulistanos sofreram reformas pra lá de descaracterizadoras.
Embora a praga da descaracterização, da homogeneização das lajotas brancas, da mudernidade, de uma assepsia pra inglês ver já se alastre por aqui, ainda temos nestas plagas cariocas casas dignas.
Mas é questão de tempo. E dia haverá que até o Flor doTâmega terá azulejos de hospital e servirá hambúrgueres (tá certo o plural, Pasquale?). Mas até lá, espero, já terei cruzado o Estige.
Bem, este aqui encontrei quando procurava o Bar del Mar. Atirei no que vi, acertei no que não. Depois achei o Del Mar também, comi as lulas recheadas. Mas este aqui é botequim pé-sujo autêntico imaculado, com geladeiras de madeira em funcionamento.
O nome de pia é Café e Bar Chorão. Conhecido por Bar do Alemão. Também Bar da Moedinha porque colam moeda de real no balcão para enganar tolos como eu. Dia de sábado colam na entrada pra fazer a alegria dos frequentadores. Bem, programa de paulista. =)
No comments:
Post a Comment