Antes de o Dante nascer eu dizia que o Gustavo seria seu professor de futebol, a mãe do Gustavo sua professora de piano e ainda iríamos arranjar quem lhe ensinasse violino.
Depois que o Dante foi diagnosticado com West e com seus harmatomas, as expectativas diminuíram um pouco. Eu queria que o Dante andasse, que ele falasse, que ele interagisse comigo.
Engraçado isso de mudanças de horizontes de expectativas, hein?
Não escrevo isso a título de autocomiseração ou que tenham pena do Dante. É só que, como o levo muito para brincar no play e o play tem as suas pilastras, instituí o que chamo pique-pilastra, que consiste em correr em torno de uma (que seja bem branca) de modo que um alcance o outro. Tá. Um pique-tá, o mais clássico dos piques, ao redor da pilastra branca.
É uma delícia, criança adora, inda mais se a gente trapaceia e, súbito, TCHARAM, dá meia-volta e vem aquele susto.
A brincadeira não dura lá essas coisas.
Mas a cada dia um pouquinho mais.
1 comment:
Que bonito para escrever um pouco para compartilhar sentimentos com as pessoas, espero que em algum momento eu posso fazer isso também, mas agora eu estou trabalhando duro em um negócio em Itaim Bibi
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