Pinheiros ::: julho de 2013 |
às 12:15 ela me olha e pede
tomávamos cerveja sob o sol
o sol tão branco deste inverno frio
o sol tão brando a nos flambar a pele
que eu espere que eu não compre quer me dar
Genesis do Sebastião Salgado
o começo dos mundos intocados
minha vida era sem forma e vazia
lá sei se por ela Deus se movia
sobre a face das águas dos meus dias
hoje juntos dançamos os foxtrotes
nos quartos dos hoteis da Mantiqueira
como me pede se quero presente
se o presente já veste este pedido
2 comments:
A separação dos versos é maluqueira aqui do blogger :: não quero isso.
Da série 'Explicar perde a graça' :: já que o soneto gira em torno do livro 'Genesis', do Sebastião Salgado, há intertextualidades explícitas com o 'Genesis' da Bíblia e com o amado Genesis progressivo.
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