É redundante combinar botequim com futebol. Muitos botequins cariocas fazem questão de ostentar o time do coração do dono e neste quesito, dada a história dos nossos botecos, o Vasco é ainda imbatível. O que é ótimo :: um pôster aqui, uma cruz-de-malta ali torma qualquer lugar mais bonito.
Mas claro que há também os botequins tricolores, botafoguenses, rubro-negros.
E há os botequins de todos os times.
Se por um lado, isso muitas vezes atende a uma preocupação puramente marqueteira da InBev, por outras revela o desejo sensível do dono de, sem negar o seu time, abrir espaço para os demais, de maneira que todos se sintam contemplados.
Este desejo tolerante, naturalmente, é praticamente impossível da parte daqueles que defendem o pensamento hegemônico, a monocultura, e gostariam de ver a o botequim, o bairro, a cidade, o estado, o país, o continente, o planeta torcendo todos pelo mesmo time: o rubro-negro.
Sem comentários.
Esquecem-se de que a diversidade enriquece e que o Rio de Janeiro, até onde sei, é a única cidade do mundo com quatro clubes grandes. E olhem que já estive em Bandarawela, no Sri Lanka.
E que além dos quatro tem ainda o América (registrei aqui) e os maravilhosos times dos subúrbios. Ponto a mais, portanto, para aqueles que ainda se lembraram do Madureira, do Bangu, do Olaria, do Bonsucesso. E do São Cristóvão (aqui).
Bar Sepulta Carnaval - Engenho de Dentro |
Bar da Galera - Tijuca |
Bar - Bairro de Vasco da Gama |
Café e Bar Dantas - Méier |
Café e Bar Belegarde - Engenho Novo |
1 comment:
Gosto do Alfa, na R. Sorocaba, com a placa que, embora da Brahma, tem o escudo dos 5 grandes do RJ.
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