Há quinze dias fiz postagem sobre Itacambira, onde Diadorim nasceu e foi batizada (aqui). Batizada Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins, nascida "para o dever de guerrear e nunca ter medo, e mais para muito amar, sem gozo de amor". Itacambira já merece visita por tantas razões e desrazões, sendo esta, a do batismo, a primeira. A pia batismal ainda está lá. E tem mais
A Matriz de Santo Antônio de Itacambira, vetusta senhora tricentenária muito bem conservada, tem um altar absolutamente sui generis, não apenas para os padrões dos gerais mineiros, mas para os padrões de todo o barroco mineiro. Pensando bem, um altar ímpar em todo o barroco brasileiro e, por que não dizer, mundial. Basta ver essa torre ladeada por duas escadas. Meu Deus
E, não bastassem pia de Diadorim e altar, a igreja é ainda conhecida pelas múmias descobertas na década de 1950. Guimarães Rosa, sempre atento, incorporou-as ao Grande Sertão ao falar da igreja: "onde tem tantos mortos enterrados"
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