Ouvi dizer uma vez que gringos aterrissavam no Galeão e pegavam táxi direto para o Bracarense. Na época achei meio esquisito, hoje acho o mais certo a se fazer. Aterrissei no pequeno aeroporto de Montes Claros e fui direto para o seu Mercado Municipal. Basta dizer que me lembrou o San Pedro, de Cuzco (aqui), em menor escala, é claro, mas festa de cores e sabores e trabalhadores pra lá e pra cá. Muito muito tempero e farinhas. Muito buriti, muito rapé, muito queijo, alguma cerâmica do Jequitinhonha, algum fumo de rolo, cachaça. Uma orgia de pequi.
Descobrir que há ali alguns botecos que participam do Festival Comida di Buteco é encetar retornos.
1 comment:
Iva RC comentou:
Que bom ler seus contos no meio desta pandemia...porque são contos que aproxima a gente do povo, do simples, do olhar andarilho, porque viaja a gente. Enfim, aí hj com imunidade tão fragil pós sarampo e com uma gripe de virus que entope nariz...o medo da noite vai no fôlego da boca...fui xeretar quais caixinhas de rapé estavam na foto...saudosismos de rapé mágico que descobri quando tive que enfrentar uma crise de sinusite de 90 dias..o rapé de imburana me salvou naquela época...no meio destes pequis e açafrões...vi lá, rapé da selva....ah, bem que hj talvez seria uma boa solução....mas sinceramente já valeu o texto...assim já viajo!
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