Noll deixou-nos este ano. Em texto (aqui), Fabrício Carpinejar lamenta que ele foi assassinado, "morreu de solidão nesta cidade abandonada às bestas, onde os livros são uma seita para pouquíssimos e corajosos". Bem, Fabrício, não é apenas Porto Alegre abandonada às bestas, é todo um país, todo um mundo.
Meu Hotel Atlântico é primeira edição autografada, dedicada ao Jornal Verve.
Ô romance david-lynchiano, deus meu.
Parei um pouco na sombra de uma árvore e bufei de calor. Fiz assim porque imaginei que os habitantes de Viçoso gostariam de alguém que demonstrava tão claro os seus sentimentos.
Como aquela criança no alpendre do chalé em frente. Ela dá voltas, salta, às vezes espia por uma das janelas. Como poucos passavam pelas ruas de Viçoso, a criança num momento me notou, e ela estava sorrindo, não sei se estava feliz por algum motivo, o que sei é que ela sorria, e quando me viu não desfez o sorriso, aquele sorriso me incluía também, e eu sorri.
E com o sorriso na boca recomecei a andar.
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