Sunday, July 16, 2017

Nos 30 Anos do Título do Sport de Recife


 Com exceção do Íbis, não nutro simpatia por nenhum time rubro-negro, seja o Milan seja o Moto Clube. Em 1979, no dente-de-leite do São José defendi as cores do Campinense, as cores rubro-negras do time de Campina Grande. Beque de roça, defendi o melhor que pude, e menos pelos meus chutes para onde o nariz apontasse e mais pelo talento do atacante Paulinho, fomos vice-campeões. O inferno é que em dia de jogo eu saía de casa uniformizado e tinha que ouvir "Aí, Mengão!" pelo caminho, ao que invariavelmente eu respondia com um "Vai tomar no cu, seu burro, isso aqui é Campinense!", porque eu era muito desbocado com 10, 11 anos.

Com o Sport de Recife é diferente. Embora meus times em Pernambuco oficialmente sejam o Náutico, atualmente na lanterna da série B, e o time feminino dos índios fulni-ô, pelo qual até disputei uma partida, com o Sport de Recife é diferente.

Esta camisa é a mais recente aquisição da coleção. As cores clássicas restringem-se ao escudo, quase ofuscadas pelo amarelo sol do leão. O resto é o belo de um dourado para comemorar os trinta anos do título brasileiro de 1987, a primeira vez que um time do Nordeste levava o caneco de modo incontestável.

Aliás, e que trinca de ouro: no ano seguinte outro time nordestino, o Bahia, repetia o feito. E em 89, o Vasco superava o São Paulo em pleno Morumbi, com a galera guerreira gritando "Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula" e abafando o "Collor" dos são-paulinos.



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