Palacete do Ingá |
No fim deste ano presenteei uma aluna querida, sensível sensível como ela só, com Cartas a um Jovem Poeta, do Rilke. Achei cabia. Procurei na Estante edição que tivesse apenas as cartas, mas só achei com poemas também. Na dedicatória escrevi: "Pula pras cartas!".
Nada contra os poemas do Raine, claro. É que o presente que eu queria dar eram as cartas, simples assim.
Dias depois ela me mandou mensagem : "Evandro, terminei o livro! de todos os que eu li, acho que esse foi o que mais me tocou e marcou (e o que eu mais marquei com o lápis). Senti como se o Rilke estivesse falando diretamente comigo! Muito obrigada!"
Respondi em duas mensagens : "Acho que o Rilke estava mesmo" "Falando diretamente contigo!" *( + carinha piscando)
Acho que assim Rilke, ela, eu ganhamos um pedaço de Natal antecipado e o bom é assim, que a noite mesma do peru às vezes nem é lá essas coisas.
Tenho uma edição de 1956 das Elegias de Duíno, traduzidas pela Dora Ferreira da Silva. Dedicada a Fernando Goes.
Quem mostra uma criança tal como é? Quem a
situa na constelação com a melodia da distância
em suas mãos?
< quarta elegia >
1 comment:
Gostaria de postar um comentário aqui, mas não encontro as palavras.
Acabo de perceber que a retórica não é uma habilidade que me cabe.
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