Quando conheci o casal de poetas Afonso Félix de Souza e Astrid Cabral e seu apartamento em Chicago em 1986, delumbrou-me conhecê-los como deslumbrou-me ver pendurada numa parede do modesto apê uma tela de Chagall. Tela tela, óleo sobre tela, autêntica.
Quando perguntei ao Afonso, ele me respondeu com sua habitual simplicidade "Comprei num leilão em Paris", como se fosse alguém em Canoa Quebrada dizendo "Vou ali tomar uma água de coco".
Isso só aumentava meu deslumbre.
Pois. Há uma semana visitei apartamento de amigo que ostentava em uma de suas belas paredes (o apartamento não o amigo) um autêntico Nilton Bravo (de quem já tratei aqui, aqui e aqui)
E euzinho aqui caçando Bravos pelos botequins mais sórdidos! E eu que achava que Nilton Bravo só existia em botequim!
Outro alumbramento. E nem uma nuvem de amargura / Vem a alma desassossegar.
1 comment:
Pois é, o Bravo quando ficou mais velho parou de fazer pinturas de bar e passou a expor e vender em galerias... sorte de quem comprou seus quadros...
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