Novas aquisições para uma das coleções mais importantes que tenho: a de camisas de futebol com faixa transversal, que pode começar da direita ou da esquerda: a do Puebla, México, e, enfim, a do Galícia Esporte Clube, da cidade de Salvador.
Primeiro tricampeão do futebol baiano, o glorioso Galícia levantou o caneco pela última vez no ano em que nasci, ano do Álbum Branco, só coisas boas. Junto ao time do Jorge Amado, o Ypiranga, dá ao amante de futebol a chance de fugir das dicotomias limitadoras, no caso, o Ba-Vi.
Eu tinha já camisa do Galícia, presente de baiana amiga, mas eu precisava dessa com a faixa transversal.
Foi ganhá-la e, criança, vesti-la em seguida para o primeiro dia do Comida du Buteco 2019. Coincidência (ou não, porque eu justo falara nele), encontro na saída o Luiz Antônio Simas, autor do delicioso Ode a Mauro Shampoo e Outras Histórias da Várzea. Simas logo reconhece a camisa, porventura o único habitante do Rio ("nesta cidade do Rio / de dois milhões de habitantes") que reconheceria de pronto a camisa do Galícia assim num boteco na Praça Mauá.
Ainda digo a ele: "Pois é, Simas, agora temos que conseguir a do Ypiranga, time do Jorge Amado", ao que ele rebate: "Tenho três".
Eu e minha boca grande.
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