O coração da velha Marrakesh é, escusado lembrar, a medina e o coração desta é a Praça Jemaa el-Fnaa, o coração do coração, Patrimônio Mundial da UNESCO, mais badalada que o bar de Casablanca onde japoneses ainda pedem ao Sam que play it again.
Tá certo, diria o Bandeira, tá tudo muito certo. Também estivemos lá, no primeiro dia, qual americanos que mal desembarcavam no Galeão e já entravam no táxi balbuciando 'Bracarense'.
Tivemos nossa cota de alumbramentos, qual crianças recém-chegadas na Tivoli Park, nossa cota de um pôr-do-sol fabuloso, nossa cota de suco de laranja a 4 dirhams, nossa cota de aborrecimentos, de encantadores de cobras impertinentes (eles não estas), de músicos de estupenda música que querem 20 euros por foto.
Mas está certo. Ir a Marrakesh e não ir à praça é como vir ao Rio e não comer o cabrito no Nova Capela ou a feijoada de feijão branco na Adega Flor de Coimbra.
Mas depois teve Fez, onde nos hospedamos numa praça cujo nome ainda não sei. Não vi um japonês. Vi o bulício sem-fim de marroquinos, grandes e pequenos, muito velhos e muito pequenos, vivendo a vida de Fez. O fim da tarde, que traz a fresca, e a noite. Os marroquinos de Fez.
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