Em antiga antologia de Audálio Alves, que já me valera uma epigrafe para a exposição "Por dentro e por fora, menino", encontro por acaso a 'legenda' para a foto acima, tirada no último dia em Fez, perto do relógio d'água.
Um morto como eu deve ter sede:
Dai-me a água, azul ou fria,
Que restar dos pássaros.
Deve ter fome: dai-me rosas.
Um morto como eu deve estar sempre,
Intimamente alegre como os rios,
Ou aparentemente, de véspera, dormindo.
'
epitáfio oriental'
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