Não confunda a obra-prima do mestre Picasso com a pica de aço do mestre-de-obra. Não confunda centavos novos com sentar nos ovos e nem o cu com as calças. Não confunda, principalmente, Penha com Vila da Penha e com Penha Circular. Eu, grajauense, não me importo, mas eles, que são brancos, que se desentendem.
Explorei a da meio, a vila. A Penha penha e a circular ficam para breve. Andei de Vicente de Carvalho até chegar quase em Vista Alegre. Gostei muito do que vi. Um monte de santos nas platibandas, uma pá de vascaíno, a Rua da Coragem, a Rua da Justiça, a Rua da Inspiração, no Bar do Fernando (antigo Menino Jesus de Praga, o bar, não o Fernando) a diretoria da Banda Raízes da Vila da Penha, incluindo seu compositor de marchinhas. A Escola Grécia tem azulejos de Portinari, coisinha simples. O vendedor de empada toca seu cavaquinho defronte ao Bar Esplendor, todo ele azulejos rabo-de-pavão.
E, bien sûr, um bocado de botequins interessantíssimos. Mas isso já será outro post.
2 comments:
Muito legal esse seu roteiro partindo de Vicente de Carvalho, dia desses fiz o inverso, de Vicente para Madureira (que você também já fez), vou fazer agora o outro lado, seguindo seus passos. E não confunda pato ao tucupi com entupir o cu do pato...
Conheço beeeem essa área, respirei esses ares durante 30 dos meus 40 anos.
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