Brasília :: abril de 2013 |
descansa a tua voz sobre o meu peito
o mistério que a vida me emprestou
há seis meses quando eu a descobri
enfim ouço-te a voz substância de
mel e aveia e andorinhas no céu da boca
se as palavras hoje se vestem em
decassílabos a perplexidade
é maior ::: continuo sem saber
e já não há metáforas que acudam
descansa a tua voz em minhas mãos
ver se me saio com alguma coisa
enquanto a guardo aqui nestas pequenas
mãos que agora sonham pois que tocadas
por mel aveia céu lá sei o quê
1 comment:
Lindo! <3
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