Ingá 2013 |
aprendi a amar as madrugadas
amor nascido à minha revelia
todo amor é à revelia a mordida
do grifo na coxa enquanto caminha-
-se esquecido sob as águas da tarde
aprendi a amar teu rosto menino
de súbito tão sério quando amas
a pele arregalada sobre a minha
os olhos eriçados quando encontram
o gozo procurado ::: aprendi
a amá-las e hoje eu que as busco
sob a cortina das pálpebras antes
âncoras que se fazem leves leves
se aprendo a amar às madrugadas
2 comments:
Se disser pela milésima vez o que já te disseram aqui talvez soe diferente. Sem cansaço. Sem bocejo. Sem enfado: Amo
O comentário acima é o milésimo deste blog. Por favor, Anonymous, entre em contato, pois você acaba de ganhar um refrigerador.
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