Pedi a um amigo fotógrafo profissional que examinasse meus álbuns de fotos de botequins do facebook. Ele teceu observações muito pertinentes, revelando sua filiação estético-ideológica à escola de Ripper e Walter Firmo. Ele ressentiu-se sobretudo da falta do elemento humano em minhas fotos ou, em suas palavras, "dos habituês (...) humanizando e interagindo com o lugar".
Concordo. Não é muito fácil fotografar botequins, os donos e os fregueses muitas vezes desconfiam, pensam que sou da Vilgilância Sanitária ou da Polícia Federal ou da DAS. Para piorar, adoro os elementos arquitetônicos / decorativos de um botequim tradicional, como azulejos, cobogós, pisos, frisos. Mas interesso-me também pelos seres que os habitam, muitos de uma fidelidade ao boteco só comparável à que um homem tem por seu time de futebol.
E, a partir da observação do amigo, passei e me interessar ainda mais. E, na medida do possível, registrar.
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Café e Bar Orestes - Santo Cristo |
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Café e Bar Sagitário - Saens Peña |
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Bar do Deco - Bangu |
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Bar Fonte da Vila - Aldeia Campista |
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Café e Bar Vimiozende - Humaitá |
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Bar do Peixe - Icaraí |
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Bar do Peixe - Icaraí |
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Bar Porreta - Santo Cristo |
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Café e Bar Abolição - Abolição |
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W.M. Bar - Saúde |
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Café e Bar São João - Vila Isabel |
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Bar e Mercearia Munique - Estácio |
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Café e Bar Aguedense - Humaitá |
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Barzinho dos Amigos - Centro
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