Há pouco mais de um ano comecei minha pesquisa de botecos. Mas o que começou como uma flanação despretensiosa pelos botecos da cidade é hoje, para todos os efeitos, ainda uma flanação despretensiosa pelos botecos da cidade. Que outros - não eu! - a pedra cortem e livros escrevam e teses publiquem. Sou desocupado demais para isso.
O que não quer dizer, claro, que não haja método em minhas pesquisas. Pesquisas feitas, antes de mais nada, a contraponto, contraponto desses botequins novos, de grifes, ou velhos que se querem novos (suicídio) e se revestem de lajotas brancas para alanchonetarem-se.
Busco permanências, sobretudo de tempos que não vivi.
O que mais busco? Segue uma pequena relação, mesmo com o vago propósito de ajudar que me ajudem. Explico: encontrando o leitor destas linhas algum boteco com alguma destas características, por favor, avisem.
1) Azulejos antigos, sobretudo as combinações bicromáticas, como azulejos azuis e brancos.
2) Pinturas. Descobrir um Nilton Bravo, como recém aconteceu-me na Cinelândia, é para mim o que é, para o especialista em Biedermeier, descobrir um... Biedermeier. Mas outras pinturas também interessam.
3) Cobogós.
4) Botequim-armazém / mercearia.
5) Piso de azulejos hidráulicos.
6) Arquitetura interessante.
7) Cornos.
8) Motivos do Vasco.
9) Santos e / ou amuletos.
10) Objetos / cartazes chistosos.
11) Tipos humanos interessantes.
12) Bebidas ou itens culinários interessantes.
13) Azulejos ou pinturas mais recentes.
Segue abaixo um exemplo de cada, na ordem:
3 comments:
Precisamos estender essa pesquisa à outras cidades!!
Raul
Olá!
Tive o prazer hoje de conhecer seu blog e gostei muito dessa pesquisa.
Grande abraço
se cuida
Que genial a ideia Evandro!
Acho que as pesquisas mais prazerosas são essas que a gente faz sem a pretensão de tornarmo-nos "doutores" no assunto...
=P
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