Tantos anos de audição e admiração pelo rock progressivo italiano nos levam a aprofundar a pesquisa, explorando bandas obscuras, cantautori, projetos solo e, por fim, a geografia, isto é, as cenas específicas de cada região.
Faz diferença saber que Osanna vem de Nápoles e não de Milão? Que o Museu vem da Ligúria e o Campo di Marte da Toscana? Para mim, muita.
Nesse espírito que, há muitos anos, comprei Codice Zena, de Riccardo Storti, ótimo trabalho sobre a fabulosa e variegada cena progressiva de Gênova. De Gênova, uma cidade, e não da pequena região da Ligúria, tanto que duas bandas seminais do prog italiano -- Museo Rosenbach e Celeste --, ambas de San Remo, ficam de fora.
De ordinário curioso por palavras e nomes, aceitei Codice Zena sem pesquisas. Foi só muitos anos depois, comemorando o aniversário da Camila no restaurante Zena Caffè, em São Paulo, que, entre um gnocchi e outro, caiu a ficha: 'Gente, Zena é como se diz Gênova em lígure! Que máximo!' O que deixou o almoço ainda melhor.
Todo o meu respeito pela cena zena, zeneize, de que seguem exemplos da minha coleção.
PS: Fabrizio De André, genovês que gravou com a PFM em fins dos 70, tem álbum de 1984 inteiramente cantado em zeneize: Crêuza de mä.
A antologia :::
Bônus ::
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