Ainda que a mera ideia de açaí salgado com peixe desagrade, se você aprecia azulejos uma visita a Belém já se justifica, o que não deveria causar espécie dada a sua proximidade de São Luís e Alcântara. Trata-se mesmo de uma das cidades do país mais ricas em azulejaria histórica. Uma flanada pelo centro velho será recompensada com exemplares de até uns duzentos anos de idade, quem sabe mais. O destaque fica por conta de alguns solares e palacetes, como o esplendoroso Palacete Pinho. O Mercado da Carne também tem os seus e a cercadura art-noveau nos faz apostar numa proveniência belga.
E, para as loucas dos azulejos de santos, encontrei ainda uma cartela de São Miguel redonda, formato que eu jamais vira em milhares de quilômetros percorridos pelo suburbário carioca.
Fiquei tão feliz (e corajoso) que atravessei a rua e, Ver-o-Peso nas mãos, cai de boca num filhote. Com açaí salgado.
Palacete Pinho (e duas seguintes) |
Mercado da Carne (e seguinte) |
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