Tínhamos acabado de chegar na pracinha, mais tarde que o usual, depois das 5, Dante de guaravita na mão, quando aquele moço, do outro lado da grade, me cumprimenta e meu cérebro demora seus décimos para reconhecer ali o Luiz Fernando, autor de um dos livros mais lindos e sinceros sobre o autismo (aqui). Atrás dele, claro, o Henrique. Dão-se as mãos para atravessar a rua.
E já devidamente instalado num dos balanços estava o Gabriel, também autista, empurrado por sua incansável mãe. Como o Dante, ele é louco por balanços e sempre me pareceu muito calmo e dócil. Sua mãe diz que não.
Então ali, num pequeno raio de alguns metros, éramos os três autistas e seus pais e mães, ocupando nossos espaços, balanços, pracinhas e ruas. De mãos dadas
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