Ir à Tailândia e não fazer massagem pelo menos uma única vez é como ir a Santiago de Compostela e não entrar na catedral ou ir a Roma e não ver o Chico ou, pior, ir a Milho Verde e não se abandonar por horas em frente da Nossa Senhora dos Prazeres fazendo absolutamente nada.
Inescapável, a massagem está por toda a parte.
Mais ainda em Chiag Mai, onde é feita por presidiárias. A procura é grande e não aceitam reservas: é chegar e esperar, quiçá por horas. Como a casa é, de certo modo, uma 'extensão' do presídio, é comum esbarrar com policiais armados, mas isso não parece inibir a galera.
Como não conseguimos massagem ali, andamos nossos cem metros para um outro centro, onde a massagem é feita por ex-presidiárias. Hora marcada, dá para visitar templos e tribos e depois entregar o corpo àquelas mãos experientes. Assim como a ayurvédica, a coisa aqui não é pra relaxar, não. Ou não só para relaxar. Houve momentos em que, suando frio, fiquei me perguntando o que teria levado a minha massagista à prisão (teria estrangulado o marido?). De um a dez, nota dez.
No comments:
Post a Comment