Se um dia fomos conhecer as Kayan (aqui), no dia seguinte estávamos entre os Hmong (o h é mudo e eu segui falando errado), uma das muitas etnias, e minorias, que habitam a região de Chiang Mai conhecidas como 'hill tribes'. A vibe foi um pouco diferente da primeira visita. Se, por um lado, não houve aquele maravilhamento face a diferença, sentimos aqui um sentido maior de aldeia, aldeia viva, com "casinhas de gente", como gostamos de dizer em nosso léxico familiar, e não um espetáculo para turistas.
Esses hmong vieram do Laos, após a implantação do regime comunista por lá. Como durante a Guerra do Vietnã eles acabaram ficando do lado errado, comeram o pão que Mara amassou depois que os estadunidenses caíram fora, agarrando o último helicóptero possível. De resto, nada sei acerca do comunismo no Laos, mas se foi minimamente como no Camboja (acho que foi), fizeram muito bem em vazar, aliás, miraculoso que tenham logrado fazê-lo.
Não sabíamos que produziam café assim tão bom. Bebemos in loco e trouxemos para o Grajaú, porque vai que bate vontade ao ver as fotos.
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