Três belos painéis azulejares na Lanchonete Pastorinha, em Higienópolis. No indefectível azul cobalto, não são, entretanto, portugueses, mas da nossa Cerâmica Luiz Salvador, de Itaipava, conforme nos atesta um deles. Não me pareceram muito antigos, mas o dono da Pastorinha me garantiu serem dos anos 60 e que tinha um sujeito que vinha e sentava e admirava e lhe oferecia 30 mil pelos três painéis. Não acreditei, por óbvio, mas gostei que ele pudesse falar assim.
O painel central retrata a pastorinha purtuguesa que dá nome ao bar. Os que o ladeiam retratam cena gauchesca (que me lembrou o da Majórica, perdido em incêndio) e paulista (colheita do café). Assina-os Terson.
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