Hoje o Relógio da Glória fez 111 anos e não pude ir vê-lo. Por amor de compensar, enfim adentrei o "Palácio do Pavão", na Haddock Lobo, tão maravilhosamente descrito por Pedro Nava em Balão Cativo (e que eu já citara aqui).
Porque falar do Relógio é falar do Pedro, escritor maior.
Não bastasse ver o pavão de perto, tocá-lo, descobrir azulejos lindíssimos no alpendre, registrar a casa de ângulos privilegiados, descobri ainda um imenso painel azulejar do Manoel Félix Igrejas, com cerca de 500 peças. Datado de 1990, não é contemporâneo nem do menino nem do velho Pedro e nem da menina esquiva e orgulhosa que pulava corda nos primeiros anos do século XX.
Mas nem por isso me foi menos querido.
Para mais postagens dos Igrejas, aqui, dentre outras.
3 comments:
Passei algumas vezes em frente mas nunca me ocorreu entrar. Próxima vez ocorrerá. Bonito o prédio, e o texto do Nava.
Vale a pena conhecer o local. A biblioteca está aberta à visitação todos os domingos, por hora do almoço dançante que acontece no salão, aberto ao público, que só paga o que consumir no almoço e pode apreciar a bela decoração interior. Dependendo do dia, assiste-se a apresentações de ranchos folclóricos e cantos portugueses. Fica a dica.
Evando, você sabe que ainda na Tijuca há outro painel na entrada de um clube português que provavelmente é também do Manoel Félix Igrejas, não sabe?
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abraços!
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