Em minhas opiniões esquisitas, acho que o bairro do Engenho Novo (amiúde confundido com o de Dentro) merece visitas por, pelo menos, quatro motivos. A ver ::
1) manteve seu nome antigo, a exemplo do Engenho de Dentro citado e ao contrário do Engenho Velho, que hoje quase ninguém sabe onde fica.
2) tem um botequim que conserva não um mas dois (do-is!) paineis do Nilton Bravo, afrescos pintados em 1962.
3) aparece logo no início deste que é uma das obras-primas da lit. bras. :
Uma noite destas, vindo da
cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui
do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me,
sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou
recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não
fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado,
fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele
interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.
4) o quarto motivo ilustram-no as fotos abaixo.
2 comments:
Pois é, o Engenho Novo e o trem da Central são mais velhos do que muita gente pensa, do tempo do velho Machado. Esses painéis do Bravo onde exatamente você achou (endereço)???
Ivo Korytowski , o Café e Bar Itamirim (listado no inventário) fica na Barão do Bom Retiro, quase em frente ao antigo cinema Santa Alice.
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