Enfim descubro por acaso o que provavelmente é o maior painel do Nilton Bravo (aqui e muito mais pelo blog) na cidade. Não está em um boteco, mas no Restaurante Sírio e Libanês, no Saara.
Seus indefectíveis ipês e flamboyants cedem lugar aos cedros e se o quadro é tingido por inevitável orientalismo, este não é de feição belicosa, mas sim bucólica e mesmo bíblica, o que não impede alguma sensualidade no tratamento das moças que levam seus cântaros ao poço.
Pelo que sei, posso estar desatualizado (tomara), o único Bravo tombado na cidade é o do Bar Sulista, na Gamboa. O Sírio e Libanês já passou por reforma e tiveram o bom senso de preservar o painel. De qualquer modo, o tombamento me parece imperioso. Inda mais em uma cidade que se diz orgulhar tanto de seus botequins e de sua cultura.
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