Se sabíamos que em Zürich esperavam-nos os de Chagall, a descoberta dos vitrais de Edmond Bille na imponente catedral gótica de Lausanne foi alumbramento e surpresa. Logo percebemos que as obras não eram contemporâneas à igreja, do século XII, e o sol encontrava meios de incidir sobre as cores e raios de fogo que como se formavam. Enfim encontramos assinatura e data no canto inferior de um deles: Edmond Bille, pintor suíço, 1932. Eu sempre falo isso, parco que é meu repertório de hipérboles, mas vá lá: só essas vitrais já pagariam o passeio a Lausanne
Os teus olhos são vitrais
Que mudam de cor com o céu
E quando sorriem iguais
Quando sorriem iguais
Quem muda de cor sou eu
Que mudam de cor com o céu
E quando sorriem iguais
Quando sorriem iguais
Quem muda de cor sou eu
Tomara teus olhos vissem
O amor que tenho por ti
Nem o entardecer me acalma
Nem o entardecer me acalma
Na ânsia de te ter aqui
O amor que tenho por ti
Nem o entardecer me acalma
Nem o entardecer me acalma
Na ânsia de te ter aqui
(Madredeus)
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