Ninguém vai ao Alto Jequitinhonha em busca de cervejas, mas já que atualmente se esbarra numa artesanal em qualquer tugúrio, pesquisas nos indicavam já a presença de uma Diamantina de lindos rótulos na cidade de mesmo nome.
Ao chegar nesta cidade, descobrimos a existência da Capistrana, cuja pilsen não nos soube bem -- aquele gosto muito cru de fundo de quintal. A IPA da Diamantina tampouco deixou boa impressão, mas o melhor estava por vir.
Certo fim de tarde -- e como são esplendorosos os fins de tarde por lá --, enquanto aguardávamos nosso bambá do garimpo, prato tradicional criado pelo ex-garimpeiro e hoje chef Vandeca, pedimos a Biribiri, uma blond ale da Diamantina, porque eu precisava trazer aquela garrafinha pra casa, para nela plantar sempre-vivas na sala. Bem, ela harmonizou absurdamente com o fim de tarde, a costelinha, os afro-sambas do Vinícius e do Baden Powell.
Mas o melhor estava por vir: no Sêrro Frio tem um café onde servem um golden da SerroBier e, rapaz, aquilo ali entre a escadaria da Santa Rita e a monumental Igreja do Carmo põe a gente comovido... De quebra, uma IPA cigana de Milho Verde (de Milho Verde!), sem rótulo nem nada, só uma etiquetinha. Valei-me Santa Rita.
PS: Em Milho Verde mesmo, no restaurante Angu Duro, tivemos alegria ainda de encontrar uma IPA de Sabinópolis! Já não era ela a acompanhar o frango com cerveja, mas mesmo o inverso. Ali, entre os cachorros, o fogão à lenha, e o horizonte infinito onde ardiam coivaras e sempre-vivas.
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