Sem medo de cair no clichê: o paulistano é ele tão estressado e ansioso que em sua terra até os ipês-rosa florescem com dois meses de antecedência.
O que invalida poema que escrevi, há coisa de seis anos, inspirado num dos vinte poemas de amor do Neruda:
Fazer contigo
o que faz agosto com os ipês.
Com medo de cair no etnocentrismo, em agosto há mais consolo, que o mês é mais duro
Mas os de São Paulo eram soberbos
Acordamos cedo na manhã de domingo (até as padarias abriam sonolentas) e ouvimos num silencioso Pinheiros chuva improvável de flores
Ah, um Bashô ali
Fazer contigo
o que faz agosto com os ipês.
Com medo de cair no etnocentrismo, em agosto há mais consolo, que o mês é mais duro
Mas os de São Paulo eram soberbos
Acordamos cedo na manhã de domingo (até as padarias abriam sonolentas) e ouvimos num silencioso Pinheiros chuva improvável de flores
Ah, um Bashô ali
No comments:
Post a Comment