Pensei várias coisas para o cinquentenário, não fechei nada. Única coisa certa é que na manhã do 25, uma segunda-feira, quero deixar o Dante na escola e depois tomar média com pão e manteiga na padaria do Verdun com a Camila.
Pensei rasurar os poemas do Bandeira de Lira dos Cinqüent'anos, mas quando vi que ali estavam os sonetos ingleses, desisti.
Tenho uma ligação muito forte com este livro do Manuel. Eu memorizava e recitei tanto "Pousa a Mão na Minha Testa" desde 1986, eu cito até hoje "Morte Absoluta" e "A Estrela", eu declamava bêbado na Praça Tiradentes "Ouro Preto", também em 1986, e escrevi gazéis. E algumas outras coisas.
VERSOS DE NATAL
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
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