Dentre os livros do Cascudo da biblioteca do meu pai que estavam endereçados à Livramento e que subtraí no caminho (aqui), o ótimo Gente Viva, primeira edição, Recife, 1970. Livro original na vasta bibliografia original do mestre Luís da Câmara. Aqui ele escreve 41 perfis de homens (nenhuma mulher) que admirou, do seu tio Chico Pimenta ao Coelho Neto. Por aqui descobri que ele só chamava o Guimarães Rosa de Sagarana e só por isso meu roubo justificava-se.
Com Coelho Neto, autoproclamado "o último heleno", foi generoso, sem no entanto deixar de ser crítico ("Para exibir um flor, trazia todo o jardim"; "Irritava a mania de citar a Grécia e seus modelos").
Quando ele escreve "Mandou para mim livros, cartas, com aquela letra incomparável de desenho heráldico", lembrei que tenho edição autógrafa do Coelho Neto, de 1927, e que sua descrição é precisa.
Nunca li.
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