Passei a semana inteira ouvindo versões da Quinta do Prokofiev. Acho ouvi umas dez. A prova de fogo é um trecho do Adagio já descrito como um clímax torturado. Para meu fraco juízo, este trecho deve soar como a passagem de ciganos (ou buriatos) por uma tempestade de areia no deserto. Não pode ser lenta mas tampouco pode ser ligeira demais. Algumas francamente me desapontaram. Eu já desistia e pensava em comprar amanhã cedo agulha pra ouvir no toca-discos a leitura do Bernstein que tenho em vinil comprado em 1985.
No apagar das luzes da semana conheci a de Andreas Delfs, à frente de uma orquestra de Zurique.
Perfeita em tudo.
Aliás, tivesse Sergei composto apenas esta, não seria já o maior?
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