Wednesday, March 30, 2016

Tem grafite na cerveja artesanal



Talvez você nunca tenha ouvido falar em Marcelo Ment, mas não é improvável que seus olhos já tenham se demorado um pedaço em alguma de suas lindas obras espalhadas pelas paredes da cidade.

Na primeira vez que vi uma das moças (que ele chama de 'bonecas') deste carioca de quase 40 anos, tive daqueles alumbramentos bandeirianos :: eu estava na rua atrás de dois paineis dos Igrejas e, de súbito, a psicodelia colorindo a Vila. Eu vi os céus.

Por sorte há um seu trabalho no muros do colégio onde trabalho.

E por mais sorte quatro rótulos das artesanais da Motim Brew estampam trabalhos seus. Outro dia no Bar da Frente, antes de cair de boca na jambalaya, pedi a saison Canudos, sem saber, e a surpresa boa. Não precisei nem caçar os créditos. Seu estilo é inconfundível. 

As outras três cervejas são a 18 do Forte (uma IPA com centeio), a Hell de Janeiro e a Raizes. E oxalá vire moda usar arte de grafite carioca nos rótulos das birras artesanais.

Vila


Jardim Botânico


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