É aquela história: ir atrás de coisas assim tornam-te ET e as pessoas te olhariam com menos desconfiança se chegasses a elas dizendo "A bolsa ou a vida."
Mas chega-se ao Edifício Via Normanda, após perguntar aqui e ali, após enfrentar a numeração maluca que se interrompe para que a Praça da República possa passar. E vale a pena.
Para azulejófilos, prato cheio, transbordante, de vez que a decoração de azulejos do artista Antonio Maluf está nas paredes externas do primeiro e segundo andares do Edifício Vila Normanda, na Rua Ipiranga, e mesmo em trechos da garagem.
Há aqui rigor e fantasia. Há aqui algo de Volpi e lembremos que este dizia que suas bandeirinhas eram, na verdade, um retângulo do qual foi retirando um triângulo. A preocupação formal, portanto, é enorme.
E não faltam aqui triângulos, nas cores azul, branco e cinza, em diferentes tamanhos, a criar tramas que se abrem e fecham, parecem avançar e depois recuam. A poesia da matemática. Se eu fosse professor da disciplina, botava os meninos em fila e os trazia pra cá.
Ilusão de ótica, shantala a pedir que meditemos em meio à loucura paulistana.
O painel é da década de 50. Nâo sei se é tombado.
Please.
2 comments:
Lindos :)
O mural é de auroria do artista plástico e designer Antônio Maluf. :)
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