Azulejos no Grajaú ::: maio de 2013 |
toda a tarde te espera :: como quando
me deito (sempre tarde) e espero o sonho ::
pão e água de prisioneiro que se
conhece a ponto de mais nada ser
toda a tarde te espera :: os elementos
naturais ficam como que suspensos
obedientes a lógicas só suas
todas árvores e seus galhos pensos
todos pássaros e seus cantos sóbrios
o crepúsculo e seus matizes densos
toda a tarde te espero e se adormeço
sonho sonho ligeiro que chegaste
quando as cores do sol são mais difusas
e a tarde se afrouxa em suas costuras
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