Após fracassar nas prateleiras de baixo, pego a escada em busca de Vito Pentagna. Encontro, livro comprado em agosto de 1993. Cheguei a Vito pela dedicatória de Lúcio Cardoso em Crônica da Casa Assassinada. Abro, miraculosamente, existissem milagres, na página que buscava, na página que me fez encetar tal busca.
A página é a 87, o poema se chama "Esquema para um noturno dos portões" e, após epígafe de Rilke (Segunda Elegia), assim começa:
"Eu, que jamais fiz o itinerário dos portões,
compreendo agora o extensão da minha renúncia."
E lá fora começa a chover mais forte.
3 comments:
Que estante massa Evandro! Quando a minha ficar cheia vou tb compoartilhar! Taí a parte mais bonita e meu "piece of furniture"predileto! As vezes para nas livrarias só para contemplar as prateleiras! Será que tô ficando maluco?!
Maluco sim, Rafael, maluco beleza. Eu também amo estantes, mas não essas sensaborias de Casa Cláudia, estantes vazias, com um e outro bibelô. Amo estantes recheadas de livros. E /ou Cds.
Ev, ainda estou aguardando o poema completo!
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