Esta minha coleção de Pedro Nava, minha naveana, orgulho da minha vida. Os seis livros de memória, que li e reli de modo febril, foram todos comprados por meu pai, que hoje completa 85 anos.
Meu pai assim, apresentando-me à vida sempre, sempre sem forçar nada, aliás, me ensinando tanta coisa no seu jeito
Me lembro mesmo de, talvez 1983, talvez 1984, eu olhar para seus livros do Nava e pensar 'Caramba, como deve ser chato isso'. Em 1996, 1997, fazendo meu mestrado, deixei a chatice do Afonso Celso de lado e caí de boca e alma em Pedro Nava.
Li compulsivamente. Li de ter febre, li de sonhar com ele dizendo EU SOU O COMENDADOR, li de ter que percorrer seus caminhos, de conhecer seu sobrinho, de ir a Juiz de Fora. E de reler sempre. E nunca desvendar tudo. Mistério que a vida me emprestou.
Os livros do meu pai foram um pouco dilapidados, os anos difíceis do Dante (como para os CDs, aqui). Mas são os do meu coração, porque têm todas as minhas anotações e, claro, a assinatura do meu pai.
Mas comprei também dois exemplares autografados. E tenho alguns estudos, e suas cartas e pequeno diário de viagem.
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