Monday, February 10, 2020

Gales :: Visita a Dylan Thomas



Conforme relatei, eu já estivera em Gales, atravessara a ponte, conheci o castelo, trouxe livrinho em galês, dos favoritos da coleção.

Mas eu sabia que tinha faltado Hay-on-Wye (uma cidade toda sebos), Bron-Yr-Aur (um cottage todo Led Zeppelin) e, principalmente, Dylan Thomas.

Para o bardo galês eu pensava em visitar Swansea, onde nasceu, até que pesquisas mostraram que talvez valesse mais a pena conhecer Laugharne, em que pesem distância, dificuldade de transporte, tempo exíguo, frio galês e, pior de tudo, acertar a pronúncia do lugar

Até a véspera ainda hesitávamos muito. Foi durante a banheira que vimos com a clareza: sim, vamos todos, todos nós dois, para Laugharne. Imagine-se o que não foi esta Jacuzzi.

Decisão mais acertada, o dia glorioso de azul, o shed onde Dylan se retirava à tarde para escrever, a boathouse em que ele, Caitlin e os três filhos viveram existência atormentada. Para ele, havia sempre o pub, tão ao pé dali, tão em frente da casa onde instalara os pais e aonde ia fazer as palavras cruzadas.

Para além de toda a memorabilia e atmosfera da casa, temos ainda as vistas maravilhosas do estuário do Rio Tâf.

Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.















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