A visita ao túmulo do Nick Drake não foi apenas um dos highlights da viagem, foi um dos cimos da vida, tudo acontecendo tão certo, as coisas se sucedendo de mãos dadas: o trem, a colina, o cemitério, de que já falei aqui.
E depois veio ainda mais passeio pelo cemitério lindo, sepulturas tão antigas, a igreja de Santa Maria Madalena, gótica com seus vitrais. A cidade é inha, é vila, quase que uma rua apenas, então vamos ver Far Leys House, a casa onde Nick morou por toda sua vida com a família, tirando o tempo que esteve em Cambridge. Está hoje vazia. Há placa lembrando o eterno morador da voz de anjo.
Conversamos com algumas pessoas, gentis, e que, claro, conheceram os Drake. Vamos ao adorável pub The Bell comer lasanha e queijo feta, beber uma local, Chardonnay, ganhar copo. O pub paga tributo ao Nick, mas felizmente não 'vive disso'. Tanto que homenageia também o antigo proprietário, boxeador peso médio aposentado depois de 200 lutas. Sem perder nenhuma.
Guimarães Rosa escreveu em 'Os Cimos', trecho antológico já citado aqui. Olha, Guima, tampouco estávamos arrumados para tanto, mas como que fomos nos organizando nos momentos, com nossas mãos, e aproveitamos imenso. Tanto que teve ainda o pôr-do-sol no trem
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