Estávamos eu, Camila e Dante no banco de trás do carro do meu cunhado, que dirigia e tinha a seu lado minha irmã Kátia. Seguíamos para a festa de aniversário da Patrícia, prima do Dante que completava quatro anos com festa. Quase na entrada do túnel, Afonso, o cunhado, diz estar levando caixa de caju para meu pai, que sempre foi a louca das frutas em especial o caju e a manga. Aproveito para comentar que em Goa fazem um aguardente de caju famoso, o poderoso fenim, e sublinho que não é cousa como cachaça com caju, mas de. Nisso, digo à Camila que é este um dos poucos casos em que uma palavra da língua inglesa veio do português, no caso, caju > cashew, os indo-portugueses de antanho pronunciando /cashu/.
Camila se pergunta se jackfruit também teria vindo de jaca.
Não sei. Sei que ao entrar na Sala de Inglês na terça-feira seguinte havia esta mensagem no pequeno quadro-negro que mantemos para variedades.
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Uma coincidência veramente espantosa
Sem dúvida que estamos aqui em pleno território da serendipity, confira-se o quarto e último prefácio de Tutaméia, "Sobre a Escova e a Dúvida".
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