A esses anjos-sereias que fazem as vezes de mísulas nos púlpitos de duas velhíssimas igrejas goesas dá-se o nome de makaras.
Encontrei-os em apenas duas das tantas igrejas que visitei, porém, embora eu não tenha registrado à época com a acuidade que a descoberta merecia, creio que as duas eram das Big 5, ou seja, ou a Igreja do Espírito Santo (em Velha Goa ou em Margão), ou a de Santana (Talaulim), Piedade (Ilha de Divar) ou a de Santo Estevão (Juá).
É praticamente certo que os primeiros makaras aqui registrados sejam da avoenga Igreja de Santana, pois lembro que quem nos levou lá foi o Óscar Noronha, ele mesmo desconhecedor dessa estranha espécie.
O interessante disso é que anjo é já uma figura híbrida, o mesmo se dando com a sereia. Só Goa mesmo para incorporar os dois numa só figura, o hibridismo, a mestiçagem ao quadrado.
Este post é para a Potira.
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2 comments:
Evandro!
Que fabulosa descoberta!
Eu desconheço boa parte dos elementos arquitetônicos e decorativos das igrejas, talvez para meu olhar distraído não conseguiria "ver" esta característica ímpar...
O que será que tem de céu no mar para os anjos virarem sereias?
Obrigada por compartilhar conosco!!!
=)
Não sei por que, mas esse post me fez lembrar da sereia-meio-Yemanjá logotipo da Starbucks...
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