Vila Velha |
Estive recentemente em Vila Velha, onde tinha tripla missão :: visitar o convento de Nossa Senhora da Penha, passear pelas praias e trazer uma camisa do Vilavelhense F.C., time pelo qual Túlio marcou seu 999º gol.
Amei o convento, foi delícia andar pelas areias com a Camila e acabou, nada de camisa. Frustrado sim, mas não de todo espantado. Afinal, neste ano mesmo Camila esteve NA SEDE do Galícia Futebol Clube, em Salvador e também voltou de mãos vazias.
No centro histórico de Vitória camelôs vendem Real Madri, Barcelona, Bayern, Chelsea e os grandes de Rio e São Paulo, com ênfase na dupla preferida da mídia, Flamengo e Corinthians. Nada de Vitória, Desportiva, Colatina, Serra! Nada de Vilavelhense F.C., time onde Tùlio esteve à beira de se igualar a Romário e Pelé!
Ouso dizer que o imperialismo no futebol nunca foi tão forte. Todos querem ser grandes, os maiores de todos. Claro que razões mercadológicas te fazem querer ser isso, mas não se percebe assim.
Na quarta-feira passada visitava um botequim em São Cristóvão quando me vieram avisar, por duas vezes, que o jogo já tinha começado. Que jogo? Ah, Barcelona X Bayern. Claro que gosto de ver futebol bem jogado e, aliás, adoro o Messi, gênio. Mas eu ainda estava literalmente de ressaca (a mistura de Itaipava em lata sem alcool quente com Laphroaig é dangerosíssima) pela conquista do Vasco no domingo! E pela Portuguesa Carioca no sábado! Então, por favor, deixa quieto aproveita e traz agora aquele caldinho de feijão.
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