Azulejaria da Igreja N.S. do Brasil :: Pinheiros |
acordar no escuro despir a noite
de sua comprida camisa escura
morrer pequenas mortes infinitas
vezes
no último planeta do céu da
boca um peixe nada até o centro
o susto como lei e regra o assombro
como cota de água e de alimento
pela janela entram os dois pássaros
pousa o primeiro sem pressa em teus ombros
o segundo mais quieto pousará
em teu sexo
enquanto de um a outro teço a ponte
o dia quebra as barras no horizonte
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